Essa prática de mercado nasceu da incongruência do setor de saúde onde em muitos casos o fiado é mais barato que o à vista, ou seja, uma Operadora de Planos de Saúde paga por uma consulta entre R$ 50,00 e R$ 100,00 reais, já o particular custa acima de R$ 200,00. No meio destes extremos, surgiu uma alternativa para os “órfãos de Planos de Saúde” que deixaram de ter acesso aos atendimentos, lhes restando o SUS ou o pagamento com valores próximos ao que pagam os Planos de Saúde – o “PARTICULOIDE”.
Hoje praticamos o “particuloide” através de cartões de desconto, Clinicas Populares e em larga escala com tabelas especiais em Clinicas, Consultórios, Laboratórios e Hospitais em todo Brasil.
Importante ressaltar que em função do poder de compra dessa fatia da população, tal prática acontece nos serviços de baixo e médio custo, principalmente nas consultas, exames laboratoriais, exames de imagem e pequenos procedimentos. Já nas cirurgias, UTI’S e internações de longa duração, os custos extrapolam a capacidade de pagamento dos usuários dessa modalidade.
Os serviços de saúde têm criado políticas de descontos e parcelamentos para atrair a população sem planos de saúde e os cartões de credito tem sido utilizado largamente.
Existem hoje em torno de 20 milhões usuários que utilizam como alternativa o “particuloide” com um peso considerável nos atendimentos dos serviços de saúde.
Por :Jose Alberto Muricy